quarta-feira, 23 de abril de 2008

Manuel da Maia

Nasceu em Lisboa, no ano de 1680 e terá falecido 1768.

Manuel da M aia, engenheiro militar foi encarregado, pelo Marquês de Pombal ministro de Rei D. José, de dirigir a reconstrução de Lisboa aquando da destruição provocada pelo Terramoto de 1755.
Manuel da Maia, era ao tempo militar com o posto de General e simultaneamente o Engenheiro-chefe do reino. Para desenvolver essa tarefa seleccionada oficias engenheiros e praticantes da Academia Militar de modo a poder apresentar as plantas de reconstrução da baixa da cidade.


“O sismo teve o epicentro no mar, a oeste do estreito de Gibraltar, atingiu o grau 8,6 na escala de Richter e o abalo mais forte durou sete interminável minutos. Por ser sábado, acorreram mais pessoas ás preces. As igrejas tinham os devotes mais madrugadores.
Só na igreja da Trindade estavam 400 pessoas. Se os abalos tivessem começado mais tarde, teria havido mais vítimas pois aristocratas e burgueses iam á missa das 11 horas. Depois dos abalos, começaram as derrocadas. O Tejo recuou e depois as ondas alterosas tudo destruíram a montante do Terreiro do Paço e não só. Era o fim do mundo!”


Os incêndios lavraram por grande parte da cidade durante intermináveis dias.
Foram dias de terror. As igrejas do Chiado e os conventos ficaram destruídos. A capital do império viu-se em ruínas já para não falar de outras zonas dos pais como Algarve muitíssimo atingido pelo sismo e maremotos subsequentes. Do convento do Carmo construído ao longo de mais de trinta anos e termina provavelmente em 1422 com o empenho e verbas do Condestável Nuno Álvares Pereira sobrou um amontoado de ruínas. A comunidade italiana que mandaram construir a Igreja do Lourejo viu cair o sino da torre e de seguida o incêndio tudo consumiu. Ficaram os escombros. Quando as igrejas da Trindade e do sacramente, das 17 freguesias que sobre a ruína do abado sofreram o estrago do incêndio foi das mais destroçadas nessas horas funestas. Não foi poupada o antigo convento do espírito santo que haveria de transformar-se nos armazéns do chiado e argentaria conhecido por Manuel doa contos mais tarde barão de Barcelinhos e depois visconde. A filha única casou com o 2 viscose de ouguela que foi proprietário do edifício ate ao dia em que venceu para ser transportado nos hotéis Gibraltar Universal (tão falado em “Os Maias” de Eça de Queiroz) o Hotel dos embaixadores que já não existem. Sofreram um grande incêndio em Setembro de 1880. Em 1988 destruiu por completo aquele espaço. Os mais cépticos não acreditaram que o chiado renascesse mas ficou provado que ele tem “artes magicas” para reviver e atrair a si tudo e todos.

Entre as medidas que se salientam na reconstrução salienta-se a Hipótese de construção total de toda a zona destruída. Por isso todos os edifícios foram deitados abaixo e se traçou uma nova cidade de um modo que ainda no presente pode ser verificado já que se encontra toda a zona de tal modo preservada que atesta não apenas a qualidade da conturbo que foi utilizada bem como o projecto urbanístico que caracteriza essa zona que ficou conhecido como baixa Pombalina.


Os estudos para a renovação da cidade começaram pode-se afirma-lo logo em Dezembro de 1755 data da apresentação dos cinco “modos” para a renovação da “cidade baixa de Lisboa” pelo Engenheiro-chefe do reino, Manuel da maia ao duque de Lafões na qualidade de Regedor das justiças.



As plantas elaboradas concretizaram, na originalidade dos traçados das ruas, “o espírito cartesiano das nossas cidades, vilas e fortalezas do fim de seiscentos” que, como vimos anteriormente, “deriva, de facto, da base tratadíssima desses engenheiros militares. Serrão Pimentel por exemplo, recomenda no seu tratado que no centro da Fortaleza ou povoação se deve deixar um terreiro ou praça grande que deve ser a principal de armas, e de onde irromperão umas ruas direitas aos baluartes e com lados paralelos ás cortinas da fortificação regular”.





Para além da originalidade utilizada na travagem das ruas, foi também opção somente a construção de prédios com apenas dois pisos sobre as lojas. Do mesmo modo introduziu o conceito de cerceia de 45% uma regra urbanista que relacionamento a largura da rua com altura que era autorizado para a construção das casas. No caso da construção dos prédios.

Para dar inicio o mais rapidamente a reconstrução apressa-se a propor a demolição:

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